16/12/10

NATAL

Aproxima-se o Natal.
Que esta época, marcada pelo nascimento de Jesus Cristo, nos encha de toda a energia necessária para levarmos a todos durante todo o ano que se aproxima!
A catequese do Alto Mouro deseja a todos um Santo e Feliz Natal e convida toda a comunidade para assistir à tradicional festa de Natal que se realizará no dia 25 de Dezembro, pelas 15:00h, no salão paroquial.
FELIZ NATAL!

04/12/10

LIBERDADE vs LIBERTINAGEM

Muitas pessoas confundem liberdade com libertinagem. É preciso distinguir entre ser livre e ser libertino.

Segundo o dicionário liberdade é o direito ou condição que uma pessoa tem de poder dispor de si. Libertinagem é a atitude do que se emancipou da autoridade religiosa, quer no domínio da crença quer no de prática de costumes, atitude de libertino.

Para nós, estas definições não estão completamente correctas. Estes verbetes de dicionário resumem a liberdade e a libertinagem em simples conceitos.
Após reflectir chegámos à conclusão de que a liberdade é a faculdade de praticar o bem sem por em causa a liberdade do outro. É amar e respeitar o outro e a nós mesmos.

Caso não se viva a liberdade intensa e correctamente tornámo-nos libertinos, ou seja, procuramos fazer as coisas a nosso bel-prazer. A libertinagem é o uso da liberdade sem o bom senso, parece liberdade, mas é, pelo contrário, o oposto.
Aquilo que o ser humano mais ambiciona é sentir-se livre para ser feliz. Há pessoas que são livres e responsáveis conseguindo ser felizes. Há outros que pensam que ser livre e responsável é demasiado complicado e optam por ser apenas livres, estes são os libertinos.
Desta forma vivem uma falsa liberdade, aparentemente são livres e felizes, mas na realidade são miseráveis, porque seguiram o rumo mais fácil para a sua vida. Não aceitaram o desafio de viver!

Reflexão de um pequeno grupo do 9.º ano

ORAÇÃO

Cristo padeceu por nós para nos mostrar o verdadeiro amor.
Aquele que tudo ama e perdoa e nos faz sempre viver na alegria do Senhor.
Dá-nos a oportunidade de abrir o coração e mostrar a nossa verdadeira luz!

By catequizandos do 9.º ano.

12/11/10

FOCUS GROUP

Carla Galego e Alberto A. Gomes - Emancipação, ruptura e inovação: o “focus group” como instrumento de Investigação
Revista Lusófona de Educação, 2005, 5, 173-184


Reflectir sobre o “focus group” e a sua aplicabilidade na sociologia
    1. Aspectos históricos
    2. Aplicabilidade inicial
    3. Reflexão sobre a inserção nas metodologias
    4. Identificar se é uma técnica ou um método de investigação
    5. Sua operacionalização no quadro das ciências sociais.
   
    “Focus group” é uma estratégia de recolha de dados, eficiente quanto à qualidade e quantidade, apoiada em pressupostos antropológicos e de marketing, diríamos, da antiguidade até aos dias de hoje, dando-nos uma visão e uma dimensão vasta sobre o mesmo tema.

1- Aspectos históricos
    Robert King Merton foi o pai do “focus group” (1941) por ser o primeiro a aplicar esta forma de recolha de dados. Apesar de já em 1930 se começar desenvolver, só a partir da década de 80 é que se deu um maior desenvolvimento como estratégia de pesquisa por parte dos cientistas sociais.
    Um experiência feita num programa de rádio onde reuniram várias pessoas e lhes colocaram à frente botões às cores para accionarem quando achassem aspectos negativos ou positivos no programa. Merton, reuniu essas pessoas e questionou-as sobre os verdadeiros motivos que as levaram a responder de certa maneira em relação aos aspectos positivos ou negativos do programa em questão.
    Assim, o “focus group” é uma técnica qualitativa de recolha de dados. A sua finalidade inicial era ajudar a perceber até que ponto é que os indivíduos eram influenciados pelo grupo e vice-versa, tornando essa troca de opiniões e sentimentos em novos conhecimentos.
    Actualmente utiliza-se o “focus group” em quatro áreas distintas (Saumure, 2001):
    1. Pesquisa de mercado
    2. Investigação científica
    3.  Investigação non-profit
    4. Investigação-acção participante
    É utilizado por uma vasta área de investigadores, nomeadamente, cientistas sociais. O “focus group” permite alcançar objectivos que outras técnicas não conseguem aprofundar.
   
2- “Focus group”: método ou técnina
    Dado que o método é definido como caminho e processo racional, a técnica é a arte de caminhar minuciosamente, até chegar ao resultado final. Portanto, o “focus group” pode ser um método na medida em que pressupõe um conhecimento prévio que, através dos resultados obtidos, nos permite chegar ao conhecimento científico, assim como também pode ser considerado como técnica. Ou seja, considera-se o “focus group” como método e/ou como técnica. Pode, ainda, ser utilizado isoladamente ou com outras técnicas.
    O “focus group” pode ser uma acção não natural (inibe o grupo) e pode ser organizado (permitindo a espontaneidade) proporcionando, assim, reacções e visões diversas.
    Como método e/ou técnica, o “focus group” tem ampliado os seus objectivos, deixando a cargo do investigador a criatividade metodológica, tornando-a (à criatividade) num grande desafio para o próprio investigador.

3- Relação sujeito-objecto no processo de investigação científica
    O “focus group” permite ao sujeito-objecto auto-descobrir-se e emancipar-se durante o processo de investigação através das relações de reciprocidade, transformando as suas estruturas cognitivas. Permite, ainda, criar espaços de debate em torno de um assunto, construindo e reconstruindo posições de acção futura. Este instrumento abre uma grande porta aos cientistas e sociólogos de verem os seus trabalhos produzir efeitos práticos em termos de mudança social.

4- Como se constitui um focus group

    É indispensável para o “focus group” fazer uma selecção dos participantes na investigação e na constituição do(s) grupo(s) deve haver confiança entre os intervenientes e o moderador/investigador, bem como anonimato e confidencialidade. É, ainda, aconselhável que seja claro problema ou questão a ser investigado, sendo até possível a construção desse problema. O “focus group” deve ser constituído por pessoas com características comuns que formem um equilíbrio, como critério geral. Os indivíduos serão seleccionados de acordo com o problema a ser investigado, tendo como líder o moderador/investigador. Este (moderador/investigador) deve promover a interacção e participação de todos os elementos do grupo, proporcionando um clima favorável à exposição de ideias. As etapas do trabalho devem ser pensadas e planeadas cuidadosamente pelo investigador.
    Segundo Morgan (1997) e Suter (2004), o “focus group” deve ser composto por 6 a 12 elementos e não deve exceder os 5 grupos por investigação.

5- O Papel de moderador/investigador

    Como o nome indica, o moderador tem a função de moderar a interacção entre os membros do grupo e apresentar o trabalho a ser tratado. Lança questões e desafios ao grupo. Deve ter um conhecimento prévio de cada participante do grupo e da relação entre os mesmos, para melhor perceber e interpretar os dados recolhidos. O moderador/investigador, observando o comportamento de todo o grupo, possui informações privilegiadas para a descodificação, interpretação e análise dos dados.

6- Conjugação do “focus group” com outras alternativas e metodológicas
    Comparando o “focus group” com a observação participante, pode afirmar-se que é possível a sua conciliação. O primeiro, apesar de ter uma abordagem pouco natural, antecipa informações sobre o grupo que, com a observação participante seria mais demorado, visto que nesta o investigador demoraria mais tempo a integrar-se no grupo.
    Nas entrevistas individuais existe maior controlo da informação. Em contrapartida, o “focus group” tem acesso a muitas mais informações de muitos sujeitos.
    Assim, o “focus group”, é um método/técnica que pode ser usado simplesmente sozinho ou conjugado com outros métodos de investigação graças ao seu carácter exploratório.

7- Análise e interpretação dos dados
    São necessários alguns cuidados para interpretar os dados recolhidos. Os investigadores devem ser objectivos e aproveitar todos os dados possíveis fornecidos pelos participantes.
    Portanto, no “focus group” o moderador/investigador deve:
  • Participar na análise de todos os dados, uma vez que possui informações privilegiadas sobre o comportamento dos participantes;
  • Transcrever as conversas;
  • Elaborar um plano das conversas sobre as ideias, diferenças e opiniões;
  • Extrair das conversas tudo o que for relevante e tiver a ver com o tema a ser tratado;
  • Captar as ideias principais da análise tentando formar conclusões;
  • Elaborar um relatório com os resultados do “focus group” sobre as participações dos indivíduos, avaliando as suas interpretações.

8- Limites e possibilidades do focus group

  O “focus group”, como método/técnica tem as suas vantagens e limitações. É vantajoso na medida em que:
  • É de baixo custo
  • É de organização rápida
  • É rápido a recolha de dados
  • É flexível e pode ser conciliado com outras alternativas de investigação
  • Os resultados apresentam os motivos da opinião sobre um “produto” em análise que pode ser uma informação valiosa para desenvolver o que se pretende
  • Permite riqueza e flexibilidade na recolha de dados que raramente se consegue na aplicação de um instrumento individualmente, tornando o resultado obtido com a participação simultânea de todos os elementos do grupo mais rico do que se todos fossem entrevistados individualmente
  • Os intervenientes desenvolvem relacionamento recíproco, experimentando sentimentos, emancipando-se e sendo espontâneos nas suas respostas
Contudo existem vários riscos e desvantagens em relação a outros métodos de investigação entre eles:
  • A intervenção do moderador/investigador que, pode influenciar os resultados obtidos.
  • O “focus group” está sujeito a dispersões normais de grupos heterogéneos; os elementos do grupo podem sobrepor-se uns aos outros na discussão, enviesando-a; os comentários devem ser interpretados dentro desse contexto, e este pode, ainda, influenciar a natureza dos dados tornando-os mais difíceis de analisar por não se tratar de um ambiente natural. 
  • Tratando-se de um grupo não nos é possível saber se a opinião do grupo reflecte o comportamento individual
  • Moderador/investigador tem menor controlo sobre os dados gerados no caso de existirem questões predefinidas ou uma forte necessidade de comparar as entrevistas.
  • Difícil reunir os grupos e torna-se mais dispendioso quando são necessários vários encontros.
  • Não são resultados representativos
    Por isso, e segundo Morgan (1997), o moderador/investigador deve ser hábil, eficiente, rápido e bem treinado na recolha de informação dos participantes.

Raul Fernandes

09/11/10

Magusto em imagens




Nem a ameaça de chuva nos parou!!

06/11/10

A ESPIRITUALIDADE DO CATEQUISTA E A COMUNIDADE CRISTÃ

A espiritualidade do Catequista

A espiritualidade cristã, em sentido lato, corresponde ou compreende a forma como um cristão manifesta e vive a sua relação com Deus. Mais importante do que perceber a forma como o cristão celebra ou tem práticas religiosas é compreender como vive. A espiritualidade não é extrínseca mas intrínseca e quando é exterior é manifestação ou consequência de uma adesão interior.

O catequista e a sua espiritualidade estão enquadrados na vocação geral cristã – na vocação ou no chamamento permanente ao acolhimento da salvação oferecida por Deus que se concretiza na vocação à santidade. No entanto, a espiritualidade do catequista tem que estar além da vocação geral de todos os cristãos.

A “Boa Nova há de ser proclamada, antes de mais, pelo testemunho. Suponhamos um cristão ou punhado de cristãos que, no seio da comunidade humana em que vivem, manifestam a sua capacidade de compreensão e de acolhimento, a sua comunhão de vida e de destino com os demais, a sua solidariedade nos esforços de todos para tudo aquilo que é nobre e bom. Assim, eles irradiam, de um modo absolutamente simples e espontâneo, a sua fé em valores que estão para além dos valores correntes, e a sua esperança em qualquer coisa que se não vê e que não se seria capaz sequer de imaginar. Por força deste testemunho sem palavras, estes cristãos fazem aflorar no coração daqueles que os vêem viver, perguntas indeclináveis: Por que é que eles são assim? Por que é que eles vivem daquela maneira? O que é, ou quem é, que os inspira? Por que é que eles estão connosco?” (EN nº 21).

O catequista ideal não existe, não nasce mas faz-se em cada dia da sua existência. O Catequista, como todo o ser humano, está a construir a sua identidade enquanto pessoa e enquanto catequista. 

O “cristão-catequista” (Luis Otero – Joan Brulles) e nesta definição compreendemos que o catequista tem que ser mais do que um cristão – quer dizer, pela sua missão o catequista tem que ter uma outra vivência espiritual. Podemos dizer que do catequista se exige uma profunda maturidade espiritual de onde parte um convicto anúncio de Jesus Cristo. De uma adesão clara sob o acolhimento permanente do Espírito Santo o catequista transforma-se num anunciador claro de Jesus Cristo. Quer dizer, quanto mais o catequista tiver o seu coração convertido a Jesus Cristo e aberto à acção do Espírito Santo mais a sua vida se torna clara e deixam de existir sombras entre aquilo que ensina e aquilo em que acredita ou que testemunha. Esta responsabilidade e exigência depositadas no catequista não são motivo de desânimo ou de angústia mas motivação para um permanente crescimento espiritual, para uma permanente compreensão da missão do catequista. Ser catequista não pode ser ‘porque tem que ser’ ou porque ‘não há mais ninguém’ mas porque chamados aceitamos o convite e tudo fazemos com intensidade para sermos bons catequistas.

A comunidade cristã

O catequista está inserido numa comunidade cristã e é mandatado por ela para fazer catequese. Jesus recebeu uma missão do Pai – anunciar a Boa Nova da Salvação – e Jesus deixou uma missão aos seus discípulos – anunciar a Boa Nova da Salvação - e nós somos herdeiros e actualizadores permanentes dessa missão que Jesus deixou aos seus discípulos, que deixou aos cristãos, àqueles que querem identificar a sua vida com as atitudes e os gestos de Jesus.
É na comunidade cristã que se vive a fé em Jesus Cristo. Porquê? Porque a Igreja (com os seus pecados e suas virtudes) é a depositária da missão de Jesus.
 “A Igreja nasce da acção evangelizadora de Jesus e dos doze. Ela é o fruto normal, querido, o mais imediato e o mais visível dessa evangelização […] Enviada e evangelizadora, a Igreja envia também ela própria evangelizadores. É ela que coloca em seus lábios a Palavra que salva, que lhes explica a mensagem de que ela mesma é depositária, que lhes confere o mandato que ela própria recebeu e que, enfim, os envia a pregar. E a pregar, não as suas próprias pessoas ou as suas ideias pessoais, mas sim um Evangelho do qual nem eles nem ela são senhores e proprietários absolutos, para dele disporem a seu bel-prazer, mas de que são os ministros para o transmitir com a máxima fidelidade” (EN nº 15).
A adesão ou o acto de fé é uma decisão livre e pessoal mas nunca individual ou intimista porque cada um de nós faz uma adesão de fé à fé transmitida de geração em geração pela Igreja. A Igreja nasce da missão de Jesus e é enviada por Ele e nós participamos deste anúncio e desta missão. Por isso, uma opção de fé implica uma adesão à comunidade que a transmite e que é sua depositária. O catequista está inserido numa comunidade, é enviado e apoiado pela comunidade, por isso actua em nome dela e não em nome pessoal. Assim, os catequistas são enviados pela comunidade a testemunhar a sua fé que é a fé da Igreja. Porque, em primeira instância, quem faz a catequese é a comunidade e é esta que delega essa missão nos catequistas.
“Evangelizar não é para quem quer que seja um acto individual e isolado, mas profundamente eclesial. Assim, quando o mais obscuro dos pregadores, dos catequistas ou dos pastores, no lugar mais remoto, prega o Evangelho, reúne a sua pequena comunidade, ou administra um sacramento, mesmo sozinho, ele perfaz um acto de Igreja e o seu gesto está certamente conexo, por relações institucionais, como também por vínculos invisíveis e por raízes recônditas da ordem da graça, à actividade evangelizadora de toda a Igreja. Isto pressupõe, porém, que ele age, não por uma missão pessoal que se atribuísse a si próprio, ou por uma inspiração pessoal, mas em união com a missão da Igreja e em nome da mesma” (EN nº 60).
Em síntese, os catequistas são escolhidos e enviados em nome da comunidade, em nome da Igreja a anunciar não a sua fé mas a fé da Igreja. O grande desafio do catequista é a fidelidade a Jesus Cristo e à Igreja.  

A comunidade e iniciação cristã

O catequista participa da missão dada por Jesus aos discípulos; o catequista comunica de forma actual o Evangelho, a Tradição viva da comunidade eclesial, a forma como a Igreja acredita, celebra e vive.
O catequista é uma testemunha da experiência comunitária da fé, para isso, tem que conhecer a fé da comunidade e partilhar essa mesma vivência. Só assim o catequista poderá iniciar na fé os seus catequizandos. O catequista não pode apresentar o que ‘devia ser’ ou algo que é ‘utópico’ mas tem que apresentar e promover uma realidade. Quer dizer, o catequista tem que se apresentar e apresentar a comunidade como modelo ou exemplo do que ensina ou melhor, transmite e não como uma realidade que deveria existir. Trata-se de iniciar na comunidade. E iniciar na comunidade ou fazer a iniciação cristã é fazer um cristão.
A iniciação cristã é o processo que facilita ou possibilita a conversão, a construção de uma identidade crente e que leva à renovação da comunidade. Quanto mais autênticos forem os cristãos mais autêntica será a comunidade. E a identidade crente vai construir-se quando é posta em causa e quando ao ser posta em causa somos capazes de fundamentar em que acreditamos e com base nisso reconstruímos a nossa identidade num crescimento permanente. Neste processo catequético de iniciação é fundamental entrar na linguagem e nos conceitos que identificam e que fazem parte da comunidade cristã e explicitá-los, tanto quanto possível.
Uma iniciação cristã bem-feita levará as crianças ou os adultos a saber e a viver de forma cristã, tendo presente os principais elementos que constituem a sua fé, as respectivas mediações e as atitudes a ter.
A igreja faz a catequese e a catequese faz a Igreja, é nesta dinâmica permanente que o catequista se enquadra e promove.

Pe. César Maciel
Encontro de Espiritualidade, 5 de Novembro de 2010 - Melgaço

05/11/10

MAGUSTO: 7 DE NOVEMBRO

Olá malta!

Recordo que a data do magusto foi alterada para o próximo Domingo, dia 7 de Novembro. Apareçam! :)

25/10/10

ENSAIOS FESTA DE NATAL: INFORMAÇÃO

Olá malta!

No próximo Sábado, dia 30 de Outubro, não haverá ensaio para a festa de Natal, devido à abertura do Sagrado Lausperene que iniciará às 17:00h.
Obrigado.

21/09/10

PARA SABER e CANTAR DE COR!

Já começou a catequese! E começou em festa! Todos tivemos oportunidade de receber os novos membros e acolher todos, pais e catequizandos, com o nosso hino. É uma grande alegria estarmos novamente juntos, e esta é também uma forma de nos unirmos ainda mais em Jesus Cristo, cantando. Por isso, é para saber e cantar de cor!!!:) Então vamos lá: um, dois, três...


Catequese do Alto Mouro a pular

O mandamento do amor a repetir

Uma montanha de abraços vamos dar

Aos amigos que aqui estão para o seguir

Peregrinos, vamos todos dançar

Esta vida onde pousa o nosso olhar


Convidamos todo o mundo a querer ousar crer

E a Cristo amigo nos oferecer

Aqui e sempre vamos todos celebrar

O nosso Deus três em um vamos louvar!

É Jesus quem nos alegra e sorri

É Jesus que p’ra nós está sempre aqui


Um, dois, três semear

Um, dois, três acolher

De mãos dadas vamos cantar

A Palavra que em nós vai brilhar.


(imagem in: http://office.microsoft.com/pt-pt/managementpreview.aspx?AssetId=PN000065000)

14/09/10

CONTINUAÇÃO PARA UNS, INÍCIO PARA OUTROS. MAS... AVENTURA NA FÉ PARA TODOS!


Olá Catequese do Alto Mouro!

É curto o tempo que nos separa do dia do regresso à catequese, onde nos reuniremos novamente. Como bem sabeis, começa já no próximo Domingo, dia 19 de Setembro. Esperamos, como sempre, alegria e boa disposição e muita, muita vontade de remar com Aquele Amigo que tudo faz para ter no nosso coração um bom lugar!

A equipa de catequese deseja-vos boas-vindas!
Até lá.

imagem in: http://igrejasantateresa.blogspot.com/p/catequese.html (adaptada)

29/08/10

olá

Não tarda nada e estamos de volta.

21/07/10

INSCRIÇÕES 2010-11

Olá a todos!
O prazo para entrega das inscrições para a catequese, como todos sabem, termina no próximo dia 25 de Julho.
Não esqueçam, quem ainda não o fez, de entregar a inscrição/ renovação de inscrição.
Nota: se precisarem de mais fichas de inscrição, basta dirigir-se ao pároco.

Obrigado!

24/06/10

Comunhões


Ca esta uma foto dos nossos meninos que se portaram tao bem!!!

14/06/10

PRIMEIRA COMUNHÃO


Terminou ontem a catequese com a celebração da Primeira Comunhão.
Várias comunidades juntaram-se a sete catequizandos que, pela primeira vez, receberam o Sacramento da Eucaristia! Foi uma grande festa para todos!
Um bem-haja para todos quantos ajudaram e nela participaram.:)

11/06/10

Fátima



Ora cá está uma foto de alguns dos nossos meninos!!!
Eles portaram-se mesmo bem, estais todos de parabéns!!
E havia tanta tanta gente!!!! Foi muito bonito!!!

07/06/10

PEREGRINAÇÃO DA CATEQUESE A FÁTIMA


Olá comunidade!

Está a aproximar-se o dia da Peregrinação a Fátima. É já na próxima Quinta-Feira. A Catequese do Alto Mouro deseja a todos os participantes uma boa viagem.

02/06/10

REUNIÃO DE PAIS e CATEQUISTAS

Pais, no próximo dia 06 de Junho não se esqueçam da reunião que se realizará pelas 17h, no sítio do costume.

Catequistas, no final da reunião de pais, não se esqueçam que também terão de reunir para tratar de assuntos diversos e importantes.

27/05/10

MANDAMENTO DO AMOR VS AMOR AO MANDAMENTO

Aceitando que “o amor não pode ser mandado”, e sabendo que o Primeiro Mandamento nos propõe precisamente “Amar a Deus sobre todas as coisas”, a partir deste texto de Bento XVI, faça uma pequena reflexão sobre o significado dos Mandamentos como proposta de vida para um cristão. Esta foi a proposta do Pe. Jorge Barbosa para uma reflexão a propósito de uma ficha formativa do curso geral de catequese, que decorre em Melgaço.

Partilho com o leitor uma possível resposta... Espero que mais colegas o façam. Fica o desafio!...

Este aparente paradoxo é um bom ponto de partida para reflectir sobre o «Mandamento do Amor», vivendo como vivemos, numa sociedade também ela paradoxal. Paradoxal porque, nomeadamente, i) quer tudo gratuito mas, ao mesmo tempo, sente-se na obrigação de tudo pagar e não aceita o perdão como dom gratuito de Deus; ii) tem um fascínio pelas terapias (psicólogos, terapias de grupo, etc,) mas vive na ilusão da auto-suficiência, do ser-para-si.
Mas, centremo-nos novamente no amor. Se este não pode ser mandado, como podemos chamar-lhe mandamento?! Antes de mais, o mandamento não pode, nem deve, ser encarado numa perspectiva jurídica terrena, mas antes – como reconhece o enunciado – como uma proposta… De AMOR!
Partindo desta base é possível afirmar que Deus não nos «obriga» a fazer nada. Propõe-nos, isso sim, um caminho. A incarnação de Jesus Cristo é a prova cabal do amor de Deus pelos homens e, nessa medida, a única dívida que devemos ter uns para com os outros é o amor, como diz S. Paulo (cf. Rm 13, 8). A vinda do Salvador é, portanto, a revelação plena de Deus, do Amor e, logo, i) aqueles que viram dão testemunho e o seu testemunho é verdadeiro (cf. Jo 19, 35) ou ainda ii) felizes os que acreditam sem terem visto (cf. Jo 20, 29). O cristão deve caminhar pela fé e não pela visão (cf. 2Cor 5, 7).
Por outro lado, se Deus é Amor (cf. 1 Jo 4, 8) e se o mandamento sobre o qual aqui reflectimos, em particular, é o de «Amar Deus sobre todas as coisas», então o aludido mandamento resume-se a «amar o Amor sobre todas as coisas». Tal como S. Paulo reconhece em Rm 13, 9-10, o amor não faz mal e amando cumprimos toda a lei. Ou como diria Santo Agostinho «ama e faz o que quiseres». Nisto se resumem os mandamentos e os nossos encontros com Deus.
A justiça de Deus é completamente diferente da dos homens. Daí que, sendo Deus a melhor definição de Amor, os mandamentos que Ele nos propõe decorrem, naturalmente, do amor e, como diz Bento XVI, este pode ou não existir. Não obstante, não é um sentimento alheio à humanidade; Ele faz-nos ver e experimentar o Seu amor, toma a iniciativa, e nós ou respondemos ou não.
Em suma, a proposta que os mandamentos nos fazem é a de amar sem limites. Com a consciência de que nunca poderemos corresponder plenamente ao Amor, mas também (e sobretudo) com a plena alegria da certeza de que por Ele, pelo Seu sangue, somos salvos  para a vida eterna, de forma gratuita, a qual [a forma gratuita] devemos ter a capacidade de aceitar. Por outras palavras, reconhecendo a infinita misericórdia de Deus devemos deixar-nos acolher por Ele, independentemente das inúmeras vezes em que não amamos o irmão, rosto visível de Deus, na medida em que é capaz de amar. De facto, só quem ama o irmão pode amar a Deus.
Não há amor sem perdão, nem perdão sem amor. Com efeito, o reconhecimento do perdão é fazer tudo para não voltar a pecar (amar, portanto). Reparar o mal que se faz é resultado do perdão e responsabiliza-nos.
Para finalizar e porque já me alonguei mais do que o previsto, a construção da sociedade ideal (ou, pelo menos, melhor, deixando as utopias de lado) só se consegue pelo amor. Na medida em que os cristãos não podem, nunca, jamais, sob pretexto algum, alhear-se da construção da sociedade a que pertencem, é absolutamente fundamental o conhecimento prático do Mandamento do Amor: «Amai-vos uns aos outros como eu vos amei» (Jo 13, 34).

20/05/10

RELIGIÃO VS CIÊNCIA: PORQUE NÃO AS DUAS?

Já olharam bem a vossa volta? Tudo aquilo que vemos, o céu, o mar, toda a natureza, de onde é que tudo isto apareceu? Como é que veio aqui parar?
Existem duas versões da formação do Universo, nomeadamente do planeta Terra.
Cientificamente, o mundo começou com a grande explosão do Big Bang, que deu origem a todo o Universo. Nessa imensidão existe uma galáxia, onde existe um sistema solar, no qual há um planeta chamado Terra. Aí, foram-se começando a formar seres vivos e, segundo a teoria da evolução das espécies, apareceu o Homem.
Deus mostra-nos um outro lado da criação do mundo e do aparecimento do Homem. Um lado que faz dos seres humanos criaturas especiais, pois fomos criados à Sua imagem.
Mas qual a relação de uma teoria com a outra?
No inicio, apenas havia as trevas. Depois, Deus criou a luz. E o que foi o Big Bang, se não uma grande explosão de luz, que deu origem a todo o Universo, e ao nosso planeta? Após a luz, Deus criou as águas, o céu e a terra seca. Também a ciência refere que inicialmente não havia vida na Terra, pois não estavam reunidas as condições necessárias para tal, apenas havia água, sismos, terra e vulcões, que libertavam gases para a atmosfera, tornando-a tóxica. A composição da atmosfera não permitia filtrar os raios ultravioletas do sol.
De seguida, Deus criou as ervas, e plantas. Isso explica-se pelo facto de, cientificamente, primeiro terem aparecido seres minúsculos na água, pois só aí era permitido que eles sobrevivessem, uma vez que fora de água seriam destruídos pelos raios solares ultravioletas. Estes seres estavam em condições de realizar a fotossíntese (processo pelo qual as plantas utilizam o dióxido de carbono para produzir oxigénio, indispensável à vida), respirar e reproduzir-se. Só assim foi possível aparecerem as restantes plantas. Assim, com o oxigénio produzido, a atmosfera da terra alterou-se, levando à formação da camada de ozono que protege a terra dos raios ultravioletas. Assim, com a existência de uma atmosfera estável e propícia para a existência de vida, começaram a aparecer todos os animais, primeiro nos mares e depois nos céus e na terra.
Finalmente, Deus cria o Homem à Sua imagem e semelhança, descansando depois. Pela teoria da evolução das espécies, o Homem também é o último a aparecer, evoluindo do macaco.
Assim, tanto a Criação Divina como a Ciência traduzem perfeitamente a origem do mundo. A diferença é que a teoria científica é explicada de uma forma fria, apenas com fórmulas e provas em forma de fósseis, enquanto a teoria Divina nos mostra que tudo o que existe hoje foi criado com cuidado e carinho, de maneira especial. Deus fez tudo e todos os seres de forma especial, atribuindo a cada um a sua importância, e fazendo do Homem um ser à Sua imagem.

12/05/10

FESTA DA PALAVRA


No próximo Domingo, dia 16 de Maio, faremos a Festa da Palavra com o 4.º ano de catequese. É a Palavra que nos orienta e, por isso, a nossa atitude deve ser de festa e de alegria.
Toda a comunidade, em especial os pais, celebrará este momento tão importante para estes nossos amigos.
Aqueles que participarão no Viana Jovem também estarão connosco!

«E aquele que recebeu a semente em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende: esse dá fruto e produz ora cem, ora sessenta, ora trinta» (Mt 13, 23)

(imagem in: http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://escolinhasamuel.files.wordpress.com/2008/09/biblia.jpg&imgrefurl=http://escolinhasamuel.wordpress.com/2008/09/01/&usg=__McTpgz_jJ6XfKmJ6WcghZo9C73s=&h=768&w=1024&sz=88&hl=pt-PT&start=1&itbs=1&tbnid=YSy_1xQ41zgc-M:&tbnh=113&tbnw=150pre=/images %3Fq%3DB%25C3% 25ADblia%26hl % 3 Dpt-PT%26sa%3DG%26gbv%3D2%26tbs%3Disch:1)

21/04/10

COMEMORAÇÃO DO DIA DA MÃE


No próximo dia 09 de Maio, a catequese do Alto Mouro comemorará o dia da mãe, uma vez que não é possível fazê-lo no dia 02 de Maio. Assim, tal como já é habitual, percorrerá as quatro paróquias do costume, mais Castro e Lamas. Portanto, é preciso preparar-se!
O almoço será em Cousso, como sempre.
A aventura começa às 08h30 em Parada.
Contamos com toda a comunidade!




imagem in:
http://www.eb1-proenca-a-nova.rcts.pt/images/postal_d_mae_capa.jpg

13/04/10

REUNIÃO DE CATEQUISTAS


Depois de um período de «descanso» (LOL), regressamos ao trabalho! Por isso, recordo a
reunião de catequistas no próximo Sábado, dia 17, pelas 21h30 no local habitual. Não esquecer e comparecer!:)
Os assuntos são sempre da máxima importância!

«Por isso, meus caríssimos, na mesma medida em que sempre fostes obedientes - não só como aconteceu na minha presença, mas agora com muito mais razão na minha ausência - trabalhai com temor e tremor pela vossa salvação. Pois é Deus quem, segundo o seu desígnio, opera em vós o querer e o agir» Fl 2,12-14

29/03/10

RECOMENDAÇÃO AOS PAIS

Caros pais, convém que não se esqueçam de entregar as autorizações relativas à peregrinação até dia 4 de Abril. Ficamos à espera...
Desejos de uma Semana Santa cheia de boas vivências.

17/03/10

A VERDADE

Cada pessoa só constrói o seu projecto de vida, se procurar a verdade. Bloquear essa busca significa renunciar a encontrar o sentido da vida e perder-se no materialismo, fechando-se em relação aos outros (intolerância) e em relação a Deus (inacessível). Ninguém pode servir a dois senhores: ou não gostará de um deles e estimará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro –“Não podereis servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24). A procura da verdade leva-nos ao bem. O desinteresse pela verdade faz-nos cair em verdades variáveis, que a meu ver é dos erros principais do nosso tempo. Quando caídos nas verdades variáveis, a prática de vida leva a que cada um faça a sua verdade, procurar ser feliz à sua maneira, a não se preocupar com a verdade em si mesma e nem se preocupar com o respeito pelos outros. De facto há pessoas que vivem na mentira e procuram colocar outros na mesma mentira; ocultam as suas intenções, aparentam o que não são, dizem o que não fazem, usam de todos os meios para atingir os seus fins (os que lhes convém). Nas palavras e nas atitudes, cultivam a dissimulação, ou seja, encobrem as próprias intenções, cultivam a duplicidade, falsidade e a hipocrisia, que foi denunciada e rejeitada por Jesus Cristo – “Fazei, pois, e observai tudo o que eles disserem mas não imiteis as suas obras, pois eles dizem e não fazem” (Mt 23, 3). Com este conjunto de atitudes entram na destruição do próximo, tirando-lhe a dignidade, a felicidade, isto é, o que a pessoa humana tem de mais valor, a meu ver é o maior roubo que se faz, porque é um tesouro que depois de roubado não é restituível - “Não roubarás” (Ex 20,15). São famílias destruídas: marido contra esposa, esposa contra marido, pais contra filhos, pondo a verdadeira liberdade destes em risco, por conseguinte os filhos ficam no risco de ficar contra os pais, um autentico cenário de guerra, eu diria que é pior que a guerra com armas de fogo porque são mortes lentas e dolorosas –“Não matarás” (Ex 20,13). No fim de causar estes actos violentos essas pessoas ainda se sentem orgulhosas e acham-se pessoas da verdade e de actos correctos, o que as priva de verem a verdadeira verdade, não conseguem reconhecer o erro que cometeram: o egoísmo e a arrogância cega-os por completo! O que mais impressiona é como essas pessoas conseguem ver escândalos, onde existe a verdade o respeito, e não conseguem ver estes escândalos, eu digo (actos de terror) provocados por essas pessoas.

No meio disto tudo acho que o que falta é o amor à verdade, amor a si próprio e amor ao próximo, isto é, quando não temos amor a nós próprios, muito menos ao próximo. Quando vejo estas coisas a desenvolver-se desta maneira começo a acreditar que o diabo existe, não tem chifres nem cauda, mas é terrorento e tentador. Para combatê-lo só temos um caminho, que exige muito esforço, mas não é impossível, basta olhar para Aquele que nos indica o caminho da verdadeira verdade: DEUS.

Deus propõe o respeito pelo bom nome e a honra do próximo:”não responderás ao teu próximo com testemunho falso” (não levantarás falsos testemunhos) (Ex 20,16 ), assim fala Deus no Antigo Testamento. No Novo Testamento continua a passar mensagens contra a mentira e a falsidade: os mentirosos são excluídos do reino de Deus (cf 1Tm 1,10). A mentira altera as relações entre as pessoas e destrói a comunidade (cf Ef 4,25). A falsidade, a hipocrisia, opõe-se diariamente à vontade de Deus (cf Sir 28, 22-25).

Como conclusão, Deus, para mim, é a única verdade, que encontrámos em Jesus Cristo. Para segui-la é preciso seguir a voz da própria consciência, bem formada. A pessoa prudente é a que segue a voz da consciência, ouvindo o seu coração chamando-o sempre a amar, a fazer o bem e a evitar o mal.” Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém pode ir até ao Pai senão por mim” (Jo14,6). Esta é que é a verdadeira verdade, não a de cada um.

Carlos Braz Domingues Afonso

09/03/10

INFORMAÇÕES

Olá a todos!

A catequese do Alto Mouro informa que nos próximos dias 14 de Março e 11 de Abril não haverá catequese, devido às visitas pastorais que decorrerão nesses dias.
Bons «feriados»!:)

06/03/10

A ILHA

Olá pessoal. Venho contar-vos uma história que li algures e achei interessante partilhar convosco. Provavelmente, já é vossa conhecida, mas mesmo assim acho que gostareis de a relembrar.

“Era uma vez uma ilha onde viviam todos os sentimentos e valores do Homem: o Bom Humor, a Tristeza, a Sabedoria… como também os outros demais, inclusive o Amor.
Um dia anunciou-se aos Sentimentos que ma ilha iria submergir. Então, todos prepararam os seus barcos e partiram. Só o Amor focou à espera, até ao último momento. Quando a ilha estava a ponto de afundar, o Amor decidiu pedir ajuda.
A Riqueza passou perto do Amor, num barco luxuosíssimo e o Amor disse-lhe:
- Riqueza, podes levar-me contigo?
- Não posso, porque tenho muito ouro e prata dentro do barco e não há lugar para ti.
Então o Amor decidiu pedir ao Orgulho que estava a passar numa magnífica barca:
- Orgulho, imploro-te, podes-me levar contigo?
- Não posso levar-te, Amor – respondeu o Orgulho – aqui tudo é perfeito e poderias arruinar a minha barca.
Então, o Amor disse à Tristeza que se estava a aproximar:
- Tristeza, peço-te, deixa-me ir contigo!
- Oh Amor – respondeu a Tristeza – estou tão triste que necessito de ficar sozinha.
De seguida, o Bom Humor passou em frente ao Amor; mas estava tão contente que nem sentiu que o estavam a chamar.
De repente, uma voz disse:
- Vem, Amor, que eu levo-te comigo.
Era um velho que o tinha chamado. O Amor sentiu-se tão contente e cheio de alegria, que se esqueceu de perguntar o nome do velho. Quando chegou a terra firme, o velho foi-se embora. O Amor deu-se de conta de quanto lhe devia e perguntou ao Saber:
- Saber, podes dizer-me quem me ajudou?
- Foi o Tempo – respondeu o Saber.
- O Tempo? – Perguntou o Amor a si mesmo. – Porque será que o Tempo me ajudou?”

E agora, eu pergunto-vos, tal como fez o Amor: Porque será que o Tempo o quis levar com ele? Qual é, de facto, a relação entre ambos que fez o Tempo ajudá-lo? Proponho que pensem um bocado sobre isso e dêem a vossa sugestão. Daqui a uns tempos voltarei para vos dar a conhecer a resposta que, na história,  o Saber deu ao Tempo, mas que certamente, vós já descobristes…
Ah, já agora, pensem também em todas as outras ‘negas’ que o Amor teve da parte de outros valores que, possivelmente, convivem com ele, bem como no porquê do Amor ter esperado até ao último momento até perceber que tinha mesmo que fugir da ilha.
Deixo-vos um último desafio, que é, cada um de nós, na nossa vida (e, principalmente, nesta altura da Quaresma), avaliar até que ponto deixamos que os nossos valores rejeitem o mais essencial e qual é a relevância que eles têm para nós.
 E pronto, por fim, um apelo para que partilhem as vossas opiniões, porque o objectivo é aprendermos algo uns com os outros, por isso tudo o que possam dizer é importante.
Até breve…

Carla Manuela Esteves

23/02/10

QUARESMA 2010

Deus e as lentes de contacto

Os olhos são o espelho da alma. Mas também é através deles que vemos tudo o se passa à nossa volta, que nos rodeia. E como eu andava com dificuldades em ver nitidamente, fui ao oftalmologista! E pronto, deram-me uns óculos e umas lentes de contacto. De início, as lentes magoavam-me, e os óculos eram um pouco incómodos. Mas agora fazem-me ver clara e nitidamente, e sinto-me muito melhor.

Não ver bem é muito mau. Não conseguimos perceber o que se passa, o que nos rodeia. Inicialmente com as lentes, achava que perdia muito tempo a pô-las, pois é necessário lavar as mãos, pegar-lhe com cuidado, e colocá-las exactamente naquele sítio do olho. Tirá-las era outro tormento porque ás vezes não sabia bem onde estavam. E é preciso conservá-las muito bem para não secarem.
Se punha os óculos, por vezes escorregavam, ou ficavam sujos nas lentes. E quando chove, todas as gotas ficam lá presas. Mas depois de limpos, parece que tudo brilha…

E se pensarmos em Deus, passa-se a mesma coisa. Vamos focar-nos nas lentes de contacto: são uma coisinha pequena, que mal se sente e não se vê. Mas faz-nos ver muito melhor!
E Deus? Deus, na nossa vida, clareia-nos a visão, ajuda-nos s distinguir perfeitamente as situações com que nos deparamos. Sem Deus, tudo nos parece desfocado, sem nitidez e por vezes tudo nos parece mau.
Assim, a minha oftalmologista fez-me descobrir mais um dom que a presença de Deus nos dá! E quem são os oftalmologistas na nossa vida? Na minha opinião, a mais sábia é a Bíblia, onde estão as instruções de uso das “lentes de contacto” da nossa vida. Depois há outros oftalmologistas: os padres, catequistas, amigos e uma presença assídua na Eucaristia, que funciona como o líquido que limpa as nossas lentes dos pequenos pós que lá s acumulam.

Mas atenção!!! É preciso ter certos cuidados para usar as lentes. Não podemos pôr a lente do olho esquerdo no olho direito e vice-versa, pois iríamos desregular a nossa visão. Assim, para viver em harmonia e comunhão com Deus é preciso consultar o “manual de instruções” de uso das lentes da nossa vida que, no nosso caso, é a Bíblia. E é também necessário saber ler a Bíblia e interpretá-la, não vamos nós “trocar as lentes” e deturpar a nossa visão, agindo incorrectamente e em discordância com o que realmente lá está.
As lentes de contacto são como Deus! Quando colocadas não se vêem e mal se sentem. E não se passa o mesmo com Deus? Não vemos Deus, mas sentimo-lo! Quantas e quantas vezes acontecem coisas na nossa vida que não sabemos explicar, que nos dão uma alegria incontrolável, e que não sabemos como aconteceram? Não será isso sentir Deus? Não será isso parecido com a sensação das lentes que nos ajudam a ver tudo melhor?

Com os óculos já é um bocadinho diferente, porque vêem-se, são como um selo de Deus em nós. Às vezes são um incómodo para nós, porque não podemos fazer certas coisas quando os temos postos. É como se tivéssemos Deus connosco. E se queremos estar bem com Deus, em comunhão com Ele e com a Sua Palavra, há coisas que não podemos fazer, porque nos incomodam, mexendo com a nossa consciência. Se admitirmos que os óculos representam Deus, que nos ajuda a ver melhor, o que acontece quando os partimos? Não tivemos o devido cuidado com eles e agora estão estragados e não conseguimos ver bem. Também com eles são necessários cuidados.

Por isso, quando começarmos a “ver mal”, e a sentir dores de cabeça por causa disso, vamos ao oftalmologista! E não vamos dar a desculpa de que é longe, ou que não temos tempo, ou que é caro, porque o Melhor Oftalmologista está sempre connosco, gratuitamente e a qualquer hora do dia. E não tenham medo de usar lentes ou óculos porque, tal como uma boa relação com Deus, tornam a visão tão limpa que até nos perguntamos porque é que não os usamos antes!

06/02/10

INFORMAÇÕES.

No próximo dia 14 de Fevereiro não haverá catequese. Os catequistas (entre outros interessados) estarão em formação em Viana do Castelo.

No dia 21 de Fevereiro haverá reunião de pais, pelas 15:00h.

01/02/10


Olá pessoal.
Vem aí um tempo muito especial que nos prepara para algo muito mais especial ainda.
Apesar de todos os dias serem de reflexão e mudança, esse será muito mais dedicado ao nosso interior e à conversão.
Por isso, deixo aqui, uma vez mais, uma imagem. Mais um desafio, para quem quiser.
Abraços :)

05/01/10

AS 3 ÁRVORES

Havia, numa cidade, três árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes.
A primiera, olhando as estrelas, disse:
- Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros. Para tal até me disponho a ser cortada.
A segunda olhou para o riacho e suspirou:
- Eu quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas.
A terceira olhou o vale e disse:
- Quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto que as pessoas ao olharem para mim, levantem os seus olhos e pensem em Deus.
Muitos anos se passarem e certo dia vieram três lenhadores e cortaram as três árvores, todas ansiosas para serem transformadas naquilo que sonhavam.
A primeira árvore foi transformada numa manjedoura, coberta de palha. A segunda árvore viu-se transformada num simples e pequeno barco de pesca, carregando pessoas e peixe todos os dias.E a terceira árvore, mesmo sonhando em ficar no alto da montanha, foi cortada em grossas vigas e deixada de lado num depósito.
E todas as três se lamentavam tristemente:
- Porque é que tem que ser assim?
Mas, numa noite cheia de luzes e de estrelas, onde havia mil melodias no ar, uma jovem mulher colocou o seu bebé recém-nascido naquela manjedoura. E de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro que a humanidade pode receber.
A segunda árvore, anos mais tarde, acabou por transportar um Homem de olhos claros de luz que, viajando com os seus amigos, adormeceu no barco. E vindo a tempestade, ao acordar, disse ao mar revolto: "-Sossega.", e o mar obedeceu. E num relance a segunda árvore percebeu que transportava o Rei de todos os Reinos da terra.
Tempos mais tarde, num dia conturbado e triste, a terceira àrvore espantou-se quando as suas vigas foram unidas em forma de cruz e um Homem foi pregado nela, pois fora condenado à morte, embora inocente. Por isso, sentiu-se horrível e cruel, mas três dias depois, o mundo vibrou de alegria e esperança. Então, a terceira àrvore entendeu que nela havia sido pregado o Homem para a redenção da humanidade, e que as pessoas se lembrariam de Deus e do Seu Filho Jesus Cristo ao olharem para ela.
As árvores tinham os seus sonhos, mas as realizações foram mil vezes melhores e muito mais sábias do que haviam aspirado.
Portanto, por mais injusto que tudo te pareça, às vezes, espera e não te esqueças nunca: ELE SABE O QUE FAZ!