28/12/09

25 de Dezembro, a ESTRELA

Este foi, uma vez mais, um dia especial. Especial, sobretudo pela festa ao aniversariante. Fizemos-lhe festa! A catequese do Alto Mouro brindou-O com o melhor dos presentes: um sétimo ano muito activo e enérgico na Eucaristia e um grupo de catequese inteiro a fazê-l'O rir :)! Foi um bom dia (até porque, depois de muitos anos, pude assistir a quase toda a festa!)! Esperemos que toda esta alegria, simplicidade e sobretudo força continuem no novo ano que aí vem.
De novo, deixo um desafio: quem tiver fotos da nossa festa de natal, partilhe-as aqui com a comunidade!
Boas entradas!

24/12/09

HOMILIA DO GRUPO DO 10.º ANO (IMACULADA CONCEIÇÃO)

Por especial pedido da neiddy (gostava de saber quem é ela, já agora, lol), mas também porque queremos partilhar com os utilizadores do blog esta apresentação, podem ver abaixo a homilia que preparámos a propósito da celebração da Imaculada Conceição.

P.S.: Como não sabemos tudo, tive de aproveitar 10 minutos livres para pesquisar uma forma de a publicar. Felizmente cheguei lá e é com gosto que partilhámos convosco um bocadinho da experiência. Parabéns, novamente, aos catequizandos do 10.º ano. Espero que gostem e comentem...



16/12/09

CONVITE À OPINIÃO...

Olá! É a minha primeira mensagem, assim, sem ser comentário. E acho que vale a pena que cada um de vós dê a sua opinião sobre o que vos vou apresentar a seguir.
Hoje, na minha aula de Psicologia da Personalidade, o professor dizia o seguinte: «Eu não percebo... Sou agnóstico e não percebo... Como é que a Bíblia apresenta um Deus castigador no Antigo Testamento e depois transforma esse Deus para alguém cheio de bondade e amor, apresentado no Novo Testamento, na figura de Jesus Cristo?»

Bom, o meu convite é simples... Comentem a frase do meu professor!
Dêem a vossa opinião!

15/12/09

VOTOS DE FELIZ NATAL PARA TODA A COMUNIDADE!!!

EU, MARAVILHA DO AMOR DE DEUS

Nós valemos tudo para Deus sejamos feios, gordos, deficientes... Cuidamos da nossa saúde porque temos orgulho em estar bem. Deus confiou em nós e criou-nos à sua imagem e semelhança. Criou homem e mulher dizendo-lhes para crescerem e dominarem a Terra. Dominarem os peixes do mar, as aves do céu e todos os animais que se movem na Terra.
É no Amor que somos imagem de Deus. Deus disse-nos para dominar a terra com Amor. Temos que dominar a Terra como os pais amam os filhos. Se destruirmos este mundo, quem sofre somos nós e os outros seres que sofrem as nossas consequências.
Preservar a Natureza amando a Deus leva-nos a amar aos outros como a nós mesmos. Um grande exemplo disso mesmo são os mandamentos: Amar a Deus sobre todas as coisas e Amar ao próximo como a nós mesmos. O ser humano é o fruto do Amor de Deus. Amando a Natureza, respeitando a água, os solos, os ares e os animais. Amando assim, Deus está presente em nós e assim mostrámos que somos a sua imagem e semelhança amando o próximo. Esse amor manifesta-se nos nossos actos - acolhimento, compreensão, colaboração, obediência, partilha, solidariedade, ajuda, assistência...
Aristides de Sousa Mendes deu a vida por aqueles Judeus. Será que nós faríamos o mesmo??
Transmitamos a nossa alegria ao mundo; a alegria de sermos filhos amados de Deus. O mundo será melhor e nós seremos mais felizes.

Diogo Rodrigues 7º ano catequese
Lara Rodrigues 7º ano catequese
Melanie Nogueira 7º ano catequese
Cátia Pires 7º ano catequese

14/12/09

ESTAMOS PERTO...


Aproxima-se o IV Domingo do Advento. Estamos muito perto do Natal.
Que tal dares mais cor a esta imagem, à luz da Palavra? Lê e medita e depois escreve sobre esta imagem. É só um desafio!
Vêmo-nos nas próximas mensagens!:)

(imagem in: http://picasaweb.google.pt/catequesebarra/AnoC#5300803023619224946)

10/12/09

OS OUTROS É QUE TRAMAM ISTO TUDO (V)

Desde o dia em que nascemos, somos simplesmente mais um ser humano neste mundo, temos de pensar que não somos mais nem menos, somos simplesmente diferentes.

E perguntámos, para que tudo isto? Porque é que existimos? O que estamos nós aqui a fazer? A resposta cabe-nos a nos descobrir com o tempo.

Talvez a razão pela qual existimos, seja a crença, mas isso cada um tem a sua, e nos temos é de a respeitar.
Passado, presente e futuro, são os tempos que vivemos, por vezes arrependemo-nos seriamente daquilo que fizemos no passado, mas como toda a gente diz, aprende-se com os erros e todos nos temos de aprender com eles e ao longo do tempo tentar conserta-lo, mas mesmo assim, nunca nada vai ser igual, vamos sempre sentir falta de alguém que perdemos, por exemplo, ou de alguma coisa que não fizemos, e talvez ate por isso nos sintamos por vezes culpados e magoados.

E é também ao longo de tempo que conseguimos saber quem somos nos, o que queremos da vida afinal.

Temos desde o inicio, nós e todas as pessoas um desejo, um objectivo de vida, aquilo que nos faz realmente felizes e é talvez por isso que estamos aqui, para ser feliz, á nossa maneira sem prejudicar os outros, mas na maioria das vezes isso não acontece, tenta-mos ser felizes, e a única coisa que conseguimos fazer é estragar a felicidade dos outros, somos egoístas e só pensamos em nos, não conseguimos ver, que a nossa volta esta um mundo cheio de pessoas a tentar ser feliz, um mundo de pessoas que não tem nada nem ninguém que os faça feliz.

Desde pequenos que sonhamos, e são esses sonhos que nós tentamos passar para o nosso futuro, sonhos que nos tentamos realizar.

E é também durante a nossa vida que conhecemos pessoas, algumas delas ficam outras desaparecem com o tempo, mas todas elas umas mais outras menos, mas todas têm um impacto muito importante na nossa vida. Por vezes para conseguir o nosso objectivo de vida, aquilo que nos faz feliz, precisamos de algumas dessas pessoas, precisamos de ficar com elas, do apoio delas, que nos ajudem a corrigir os nossos erros e a alcançar o nosso objectivo de vida. Por vezes afeiçoa mos tanto a certas pessoas que dependemos delas não conseguimos viver sozinhos, precisamos daqueles essenciais sempre perto de nós.

Muitas das vezes para conseguirmos o nosso objectivo de vida, precisamos de fazer sacrifícios, abdicar de coisas ou ate de pessoas, mas tudo isso se vai reflectir depois, é preciso fazer uma escolha certa, ver bem aquilo que nos faz feliz, ou seja pensar antes de agir.

Bastantes pessoas que sonham tal como toda a gente ou quase toda a gente em ser feliz, não lutam, lutar, temos sempre de lutar por aquilo que realmente queremos, por aquilo que nos faz realmente felizes. Não é estar a espera que as coisas aconteçam porque parecendo que não estamos a perder tempo, temos de lutar, lutar pela nossa felicidade.

Não podemos deixar que sejam os outros a decidir por nos, somos nos que fazemos o nosso futuro, somos nos que escolhemos o caminho e a companhia, somos nos e só nos.

Outra da oportunidade que a vida nos da para sermos felizes é quando alguém que esta ao nosso lado, alguém que nos gostamos esta feliz, isso sim é um bom motivo de felicidade, ver os outros felizes.

E no final de tudo, percebemos então que a vida é apenas é um jogo, com vários níveis, ganha aquele que conseguir chegar feliz à meta.
Joana Pereira, 14 anos, catequizanda do 10.º ano

OS OUTROS É QUE TRAMAM ISTO TUDO (IV)

Vivemos o nosso dia-a-dia como se fossemos umas simples bolas de malabarismo. Dependentes de nós próprios, ou mesmo dependentes dos outros. Esquecemo-nos de que existe muito mais além daquilo que sabemos, pensámos e vemos, pois só nos interessa o dia de amanhã.

Por vezes temos certas atitudes que ninguém percebe, nem mesmo nós percebemos as nossas próprias atitudes. E então porque que as tomámos se ninguém as percebe? Apenas as tomamos porque existimos. E afinal porque que existimos? Qual é a razão da nossa existência? E se a nossa existência não for a justificação para todos os nossos problemas? E se houvesse uma justificação igual para todos os problemas, não estaria tudo muito mais facilitado? “Penso, logo existo” esta é uma das afirmações que não tem qualquer sentido. Muitas coisas existem mas não pensam. Será a única razão que prova a nossa existência?

Porque que quando temos certas atitudes pomos sempre as culpas nos outros? E se na verdade a culpa foi nossa? Será que se mudássemos uma pequena coisa faria toda a diferença? Interrogamo-nos constantemente com estas perguntas, que precisamos de esclarecer. Pensamos demasiadas vezes no que aconteceu no passado e arrependemo-nos, mas continuamos muitas das vezes a fazê-lo no presente. Não vale a pena estarmos a pensar sobre o passado, pois nunca o vamos conseguir mudar. Aconteceram porque tiveram de acontecer, e jamais conseguiremos mudar o nosso destino. Temos é que pensar sobre o presente e lutar pelo nosso futuro. E se não pensássemos tanto sobre as coisas, será que não errávamos tanto? Acabávamos por cometer mais erros, mais parvoíces e muitas mais asneiras.

E se fossemos todos iguais, seria tudo mais fácil? Eu não diria isso. Acho que se todos fossemos iguais, pensa-se-mos da mesma maneira não havia razão nenhuma para lutarmos uns pelos outros, pois havia explicação para tudo, não havia discussão de ideias, não havia animação nas nossas vidas, pois todos gostávamos e queríamos fazer o mesmo. Estávamos completamente perdidos num mundo sem sentido. Devemos ser todos iguais, mas todos diferentes. Devemos encarar as coisas à nossa maneira, pensar como queremos e dizer as coisas como achamos melhor, mas não nos devemos comparar com ninguém.

Dependemos da felicidade dos outros para sermos realmente felizes, principalmente daqueles que amamos e estão juntos de nós. Mas não dependemos de completo dos outros, pois se assim fosse ninguém tinha opinião própria, fazíamos o que os outros faziam, o que eles queriam, assim não estávamos a ser nos próprios, estávamos a deixar que os outros decidissem por nós. Muitas vezes deixamo-nos levar por o que dizem os outros, e muitas vezes eles levam-nos pelo mal caminho. E quando nos apercebemos já é tarde de mais. Será que realmente somos felizes ao lutar por o que queremos? Será que somos felizes só à nossa maneira? Por vezes isolamo-nos de tudo e todos, mas aí não somos verdadeiramente felizes, fingimos sê-lo, pois os outros contribuem muito para a nossa felicidade. Tirando aqueles que se aproveitam da nossa infelicidade e só vem para complicar um pouco o nosso caminho. Mas só conseguem se nós deixarmos.

Estarão cá os outros para nos tramar? Os outros estão cá para nos ajudar, ajudam-nos a compreender melhor as leis da vida, quando nós mais precisámos, ensinam-nos a não desistir, a lutar até ao fim pelos nossos sonhos, a lutar perante um desafio, a sorrir quando estamos tristes, chamam-nos à razão, criticam-nos para corrigirmos o que está mal, os outros existem para o nosso bem.

Passamos a vida à procura da nossa felicidade, uns acham que só vão ser felizes quando fizerem uma viagem por o mundo, outros serão felizes quando forem ricos, estamos sempre a desejar algo de novo. É uma procura infinita da felicidade, nunca a lua está ao nosso alcance, nunca o carinho recebido é suficiente. Então quando é que podemos ser realmente felizes? A partir do momento em que decidirmos sermos felizes, quando estivermos satisfeitos com nós mesmos, quando os sonhos forem cumpridos. A felicidade não está na riqueza dos materiais, numa casa nova ou num carro novo e muito menos está a venda. Enquanto tivermos algo para fazer, alguém para amar, seremos felizes. A nossa fonte de felicidade esta dentro de nós e deve ser partilhada com os outros.

Não vamos diminuir o nosso próprio valor comparando-nos com os outros. Somos todas pessoas diferentes, mas cada um de nós é um ser especial. Não vamos ter objectivos de vida só porque os outros os acham importantes. Temos capacidades de escolher o que queremos e gostamos. Devemos viver um dia de cada vez, não desistir enquanto somos capazes de lutar. Nada termina até ao momento em que deixamos de tentar. Não podemos ter medo de admitir que erramos, de dizer que não somos perfeitos, pois ninguém o é, não ter medo de enfrentar riscos, pois com eles aprendemos a ser valentes, não ter medo de aprender, não vamos excluir sermos amados quando amamos. Não vamos fazer da vida uma corrida, quando na verdade ela é uma viagem que devemos desfrutar cada passo que damos.

A vida é apenas um jogo. Lutamos uns contra os outros, e vence quem jogar melhor. Não podemos ser levados pelos outros, pois muitos querem a nossa derrota e saírem vitoriosos à nossa custa.
Micaela Rocha, 15 anos, catequizanda do 10.º ano

OS OUTROS É QUE TRAMAM ISTO TUDO (III)

Antes de começar a pormenorizar o assunto precisamos de saber quem são os outros? São as pessoas que nos rodeiam, podemos conhece-los ou não, gostar deles ou não. Na minha opinião deviamos todos fazer o bem, como Jesus Cristo nos ensinou, amar toda gente, ajudar quem precisa, é claro que só ele é que era perfeito. Todos nós temos um lado bom e um lado mal, alguns mais “bons” que os outros e alguns mais “maus”.

Ao longo da nossa vida tentamos sempre alcançar a perfeição e a felicidade, que só acontece completamente quando atingirmos os nossos objectivos, que não podem ser impossiveis, é a nossa meta. Mas será que ao acontecer isso seriamos completamente felizes? Não teriamos que lutar para realizar sonhos, porque já não os teriamos.

Aprendemos muitas coisas, todos nós erramos, pois só caindo é que se consegue levantar, arrependemo-nos, mas eu diria que foi das coisas que não fizemos, perdoamos e somos perdoados, amamos e somos amados, aprendemos a valorizar um sorriso.

Será que o destino existe ou o que nos acontece só são coencidencias? Acredito que ao nascer temos todos o nosso destino escrito e que nada acontece por acaso. Porque será que isto aconteceu? Tinha de acontecer, é inevitável.

O quê que tramam os outros? A nossa vida, mas do lado positivo ou negativo?

Porque que algumas pessoas só querem fazer mal as outras? Para que lhes serve isso? Quem prefer fazer uma pessoa chorar do que faze-la sorrir? Infelizmente muitas pessoas são assim. Na minha opinião uma das piores coisas que existe é matar uma pessoa aos bocadinhos, despedançando-lhes o coração.

Mas os outros não nos tramam só dessa maneira. Sem amigos e família conseguimos estar sozinhos no meio da gente. Pois, eles é que nos dão a alegria de viver, ensinam-nos a lutar até ao fim, a não desistir de nada, pois mais vale perder do que nem sequer ter tentado, limpam as nossas lágrimas, abraçam-nos, fazem nos sentir especiais, ao lado deles não temos medo de nada, a união faz a força, o mais impressionante é que quando estamos mal eles reparam logo, fazem de tudo para nos ajudar e as vezes nem lhes precisamos de contar o que se passa, eles adivinham. Será que os laços de amor são mágicos?

Será que existimos mesmo? Diria que sim, temos sentimentos e aprendemos. Mas qual será a razão da nossa existência? Quando o mundo acabar para onde iremos? Há tantas perguntas a fazer, mas quem saberá as respostas?

Nós não sabemos o nosso futuro, por isso temos que aproveitar cada dia como se fosse o ultimo.
Justine Alves, 15 anos, catequizanda do 10.º ano

09/12/09

PARABÉNS

Quero aqui deixar os meus parabéns pela coragem que o grupo do 10.º ano teve, em particular os catequizandos, ao se disponibilizar para partilhar com a assembleia a reflexão sobre Maria, no dia da Imaculada Conceição, no momento da homilia! :)

16/11/09

OS OUTROS É QUE TRAMAM ISTO TUDO (II)

Esta é uma boa frase, para fazermos uma análise à nossa vida, em especial aos nossos comportamentos para vermos se realmente são os mais correctos.
Podemos começar por falar dos outros. Quem são os outros? Será que eles são importantes? É através deles que somos felizes ou infelizes? Ou será que nos são simplesmente indiferentes? Todas estas perguntas nos levam a uma enorme vontade de obter respostas e de conhecer o outro, todavia muitos de nós tem receio daquilo que possam vir a descobrir.

Neste contexto penso que os outros são todos aqueles que de uma forma ou de outra têm influência sobre os nossos actos, acções, na maneira de viver, de actuar na sociedade, na nossa forma de pensar, muitas vezes pelas suas críticas construtivas, o que é bom, ou pelas críticas destrutivas, o que é mau.
Isso até acontece com os nossos sonhos e projectos que por vezes são criticados, ou porque são absurdos ou porque causam inveja.

Todos nós temos sonhos, alguns desde crianças já tem um grande projecto para o futuro bem definido e pensado ao pormenor; outros dizem simplesmente:”Ainda é cedo…tenho muito tempo para pensar!”. Às vezes não temos assim tanto tempo como pensávamos e acabamos por nos precipitar e fazer aquilo que não queremos.

Normalmente os sonhos/projectos que cada um tem são coisas que à partida nos fazem felizes. Será que é se concretizarmos todos estes sonhos que vamos ser mais felizes do que aquilo que somos? O que será então a felicidade?

A verdade é que os sonhos são sempre uma parte importante na vida de cada um, mas não temos obrigatoriamente que os concretizar para sermos felizes. Cada um deve ser feliz à sua maneira, ou seja, deve tentar compreender aquilo que o faz feliz e fazer de tudo para viver sempre feliz. Isto tudo também depende daquilo que nós pensamos que seja o significado de felicidade. Cada um deve investigar-se a si próprio, pois é a melhor forma de perceber qual o seu conceito de felicidade e aquilo que o faz feliz.
A felicidade, acima de tudo, deve ser a nossa meta. Para lá chegarmos podemos escolher diversos caminhos: os mais fáceis ou os mais difíceis; podemos caminhar devagar ou correr, tudo depende da nossa vontade e da nossa disposição para conseguir alcançar o objectivo.

Será, então, aqui que entram os outros e estragam tudo?

Seja qual for o caminho escolhido, este vai ter obstáculos, que é necessário ultrapassar sem desanimar. Mas só quem estiver realmente disposto a lutar e a encontrar soluções para os problemas que então vão surgindo é que conseguirá avançar e radiará de felicidade no dia em que conseguir concretizar os seus objectivos e alcançar a meta.

Agora pensemos…não são estes grandes obstáculos que a vida nos prepara que nos ajudam e ensinam a ser cada vez melhores e mais persistentes perante as dificuldades? Então porque insistimos em dizer que eles estão lá apenas para nos tramar e nos fazer desistir? Será porque assim é mais fácil para nós quando estivermos cara a cara com eles dizer que os outros nos querem mal? Isto são tudo fantasmas que criamos na nossa cabeça e usamos para explicar a nossa cobardia perante os desafios lançados, e que nós por vezes, nem sequer percebemos qual a razão da sua existência.

Cada qual deve ser uma pessoa independente, tomar as suas próprias decisões e nunca deve culpar os outros por um erro que lhe diz respeito. Nós estamos cá todos para nos ajudarmos mutuamente senão porque é que existe o outro?

Se realmente estivéssemos isolados dos outros, sem qualquer tipo de contacto perceberíamos o quão importantes são as relações humanas e as vantagens que trazem consigo. O nosso problema é a falta de experiência, porque tenho a certeza que se cada pessoa reflectir sobre a sua atitude percebe que precisa de ajuda.

Como vemos, os outros vem tramar tudo mas é uma forma de nos fazer ver a nossa cegueira a ponto de que até uma pequena pedra num caminho nos faz tropeçar e cair. E o pior é que nos não sabemos como nem porquê. É nestes momentos em que estamos mais frágeis e não nos conseguimos levantar sozinhos que aparece Aquele que sempre nos acompanha e está onde é preciso para nos ajudar tal como faz ao longo da nossa vida. Nos momentos de mais dor, cura as nossas feridas e chama-nos para junto d' Ele, nos momentos de mais alegria salta, pula, dança, porque se nós estamos felizes Ele também está.
Devemos realmente fazer sempre tudo o que estiver ao nosso alcance para sermos felizes e para fazermos os outros felizes.
Alexandra Afonso, 14 anos, catequizanda do 10.º ano

OS OUTROS É QUE TRAMAM ISTO TUDO (I)


De uma forma ou de outra, todos têm uma certa influência na nossa vida, nos nossos objectivos, nos nossos pensamentos e logo, nas nossas prioridades.

Somos seres humanos e nenhum de nós é capaz de viver solitário, pois as relações humanas são essenciais a todos. Ninguém sabe o motivo da existência humana e nunca ninguém irá descobrir, porque é que isto é assim e não é de outra forma. São coisas que ninguém será capaz de abordar pois não tem a capacidade para tal.

“Penso, logo existo”. Uma frase dita que acho que tem todo o sentido. Se eu penso, é porque existo. Se penso como não iria existir? Muitos confundem dizendo que quem existe, pensa. Mas não é a mesma coisa. Se penso é porque existo. Se existo, tanto posso pensar como não, é indiferente.

Muitos falam de sonhos que querem seguir e coisas do género e que todos deveríamos ter um sonho na vida e segui-lo fosse ele qual fosse e que aqueles que não seguem os sonhos não andam aqui a fazer nada. Isso é uma parvoíce a meu ver. Está claro que deveríamos seguir os sonhos mas estes nem sempre têm boas consequências e os outros falam como se as consequências não existissem mas elas lá estão e há que pensar nisso e ver que elas podem destruir por completo a nossa vida. Todos os casos são diferentes onde alguns, as consequências não são assim tão más e as pessoas podem bem habituar-se a elas mas há outras que não.
É em relação aos nossos objectivos e em tudo, que os outros nos tramam porque se não conseguimos fazer alguma coisa, é porque os outros nos impendem de tal.

Se eu tenho um objectivo e não tenho ninguém a impedir-me, porque não conseguirei realizá-lo? Se ninguém me impede, eu faço o que quero! Mas como há sempre alguém para criticar ou impedir, já não consigo!
Há pessoas que até ultrapassam grandes dificuldades pois não mostram parte de fracos e que mesmo que alguém os trame, estes conseguem sempre avançar. Há outros que são frágeis e ao mínimo obstáculo, param e desistem. É claro que isso não deveria acontecer mas cada um é como é e os outros “deveriam” respeitar o que na maioria das vezes não acontece e aí está uma das tramas que para as pessoas frágeis são motivo de infelicidade. Por outro lado, acho que as pessoas que se mostram fortes são as mais frágeis e essas admiro-as pois tentam ultrapassar as dificuldades e não estão à espera que tenham pena deles mas devem pensar também que se aceitarem ajuda não é dar parte de fraco.

Ninguém consegue ser totalmente feliz pois o mundo é constituído por pessoas que só querem o melhor para cada uma delas e não olham para os outros. Como vou eu ser totalmente feliz se o outro também o quer ser? Se eu estou num alto nível, o outro tentará subir ainda mais e assim sucessivamente. E para conseguir essa subida, as pessoas fazem o que for preciso e não pensam nos outros, nem sequer nas pessoas que mais amam. É aí que se junta esta frase: “a minha liberdade acaba quando começa a dos outros”.

Muitos dizem que não são capazes de fazer mal a uma pessoa que amam, mas isso é mentira. Às pessoas que mais amamos são aquelas a quem fazemos maior mal quer queiramos ou não. E porque é que isso acontece? Talvez por que são essas com quem mais convivemos ou talvez não, ninguém compreende. É claro que se vemos um amigo feliz, à partida nós também estamos mas se esse amigo nos faz mal um dia, a nossa intuição é de lhe fazer mal também e aí está: os outros é que tramam isto tudo. Porquê dizer, quando se gosta de alguém, que se fará tudo por essa pessoa? A meu ver, isso são só palavras que saem da boca para fora sem serem pensadas e apenas ditas para que o outro se sinta feliz mas quando acontece alguma coisa, onde é que a pessoa vai pôr-se em perigo pelo outro? Até que ponto será ele capaz de fazer o que Cristo fez?

Tramar os outros tanto pode ser com vontade ou sem ela. Se há vontade de tramar o outro, trama-se e pronto, mas mesmo que não haja vontade, por vezes podemos magoar os outros. Se eu faço o bem a uma pessoa, uma outra poderá sentir-se inferiorizada contribuindo para a sua infelicidade, estando eu a fazer o bem e não o mal. E se depois venho ajudar aquele que estava mal, o outro irá sentir-se de parte, por isso é que queiramos quer não, tudo está dependente dos outros. Nunca nada acontece por acaso e o destino ninguém o muda. Acham que se se pensasse duas vezes poderia mudar-se mas se pensámos essas duas vezes foi porque o destino assim o quis. Todos temos opiniões diferentes em relação a tudo, nem que seja mesmo só para contrariar ou outro e daí vem tudo ter ao mesmo : “Os outros é que tramam isto tudo”!
Daniela Fernandes,14 anos, catequizanda do 10.º ano

10/11/09

OS OUTROS É QUE TRAMAM ISTO TUDO!

Ainda percorria o meu caminho académico, quando um professor meu da cadeira de Gestão de Recusros Humanos, de seu nome João Leite Ribeiro, se virou para a turma e proferiu a seguinte frase: «(...) se não fossem os outros... Eles é que tramam isto tudo.» Fez-me lembrar um outro professor, esse ainda no meu tempo de secundário (Eng.º Artur Rodrigues) que dizia: «(...) ai mãezinha, eu até percebo de matemática, mas com números, porque quando aparecem as letras... aí complica-se a coisa.».


Isto para dizer que, numa das últimas sessões de catequese do grupo do 10.º ano veio a propósito a importância (ou falta dela) dos outros na nossa vida. Apareceu então um convite à reflexão, tendo por base a bombástica frase: «Os outros é que tramam isto tudo». Ao longo das próximas semanas serão 'postadas' algumas dessas reflexões.

Excelente oportunidade para partilhar experiências e saberes...

30/10/09

OLÁ PESSOAL


Estou a ver que isto está muito fixe, gostei de ver! Mas há uma coisa, a gente que "bote cá pra fora" porque há muito que se pode escrever e partilhar aqui!!!

19/10/09

CURSO GERAL DE CATEQUESE

Com o objectivo de crescer numa fé esclarecida, essencial nos dias que correm, um número considerável de catequistas do grupo de catequese do alto mouro (e não só) frequentam o curso geral de catequese, a decorrer na Vila de Melgaço, sob orientação do Pe. Jorge Barbosa.

BEM-VINDOS!

Olá amigo,

Cada ano é um desafio diferente! Propomos-te que faças deste uma festa, não uma propaganda qualquer, mas uma festa a sério, sobretudo porque o nosso melhor amigo participa sempre – Jesus Cristo!

Este é um espaço para ti! Aqui podes comentar, enviar sugestões, reclamações, tirar dúvidas e tornar-te uma pessoa mais (in)formada. O êxito deste blog, dependerá em grande parte da tua colaboração. Por isso, já sabes, como sempre, contamos CONTIGO!


Sê bem-vindo a esta grande família!